segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha - As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago






Oi gaaaaaal. Em primeiro lugar, peço que vocês curtam a página no Facebook e sigam o blog (: Hoje, vim fazer uma resenha do primeiro livro das Crônicas de Nárnia, que eu já li há algum tempo  muito tempo e tô no quarto livro, como vocês podem ver na estante virtual daqui do blog, só estou lendo meio ou  final de saga.

[Contém spoilers até demais]
O livro começa no início das férias de verão quando Polly vê Digory surgir por cima do muro. Digory é um garoto feliz, que vivia no campo e de repente teve de ir para Londres morar com seus tios André e Letícia Ketterley, dois solteirões, porque sua mãe estava a beira da morte e seu pai na Índia. Polly e Digory logo viram-se amigos, e começaram a fazer incursões dentro de casa já que o clima era quente e úmido. Em uma dessas incursões, pensando que entrariam numa casa vizinha abandonada, entram no estúdio proibido da casa dos Ketterley, onde o tio André pratica suas magias; lá encontram uma mesa abarrotada de objetos, entre eles: livros, cadernos, tinta, canetas, um microscópio e o que mais chamou a atenção de Polly foi uma bandeja com anéis, organizados em pares, formados por verdes e amarelos, de tamanhos comuns mas muito brilhantes. Tio André, muito esperto, ofereceu à garotinha um dos anéis amarelos, o que a fez sumir de repente. O mago, que já tinha tudo planejado, convenceu Digory a ir também levando um anel amarelo e dois verdes, para buscar Polly, e logo viu-se em um bosque muito calmo, com lagos espalhados por todos os lados, onde encontrou-se com a amiga (que demorou para reconhecê-lo, assim como o garoto para com ela). E logo decidiram explorar os outros lagos antes de voltar para casa, com os anéis verdes nos dedos mergulharam num lago que os levou à Charn, um lugar frio, sem vida, onde encontraram seres parecidos com humanos, mas paralisados como bonecos de cera e enormes mais tarde vieram a descobrir que eram meio-gigantes. Também tinha um sino e um martelo, sobre uma pedra em que havia talhado o seguinte: 
"Ousado aventureiro, decida de uma vez / Faça o sino vibrar e aguarde o perigo / Ou acabe louco de tanto pensar: / 'Se eu tivesse tocado, o que teria acontecido?'"

Digory, teimoso que era, tocou o sino despertando, assim a rainha Jadis, mais conhecida como Feiticeira Branca, que contou às crianças a história de como matou a todos por meio da Palavra Execrável, querendo todo o poder apenas para si. Logo estavam em Londres os três, pelo mesmo jeito que vieram, para depois da maior confusão voltar ao bosque de novo né Digory, Polly, Jadis, tio André, o cocheiro e o cavalo Morango. Em um novo mundo, presenciaram a coisa mais espetacular possível de suas vidas: a criação de Nárnia por meio do canto de Aslam, uma terra fértil na qual tudo o que era plantado crescia do dia para a noite literalmente, como um pedaço de ferro virou um lampião e um puxa-puxa uma árvore do mesmo. O Leão, então, nomeou o cocheiro e sua mulher rei e rainha de Nárnia e escolheu um casal de cada espécie de animais e lhes deu o dom da fala, inclusive a Morango que além de voz, ganhou asas e passou a chamar Pluma, o qual foi encarregado da seguinte missão: levar Digory e Polly para além dos vales para que o garoto pudesse colher um fruto e plantar à margem do rio, essa missão foi dada ao menino porque ele plantou o mal no país recém-criado levando a Feiticeira para lá e agora teria que desfazê-lo. Ao chegar nos portões do belo jardim, Digory viu-se cara a cara com outro dilema: "Entre pelos portões de ouro ou não, / Apanhe meu fruto para outro ou não. / Aquele que roubar ou escalar os meus muros, / Encontrará desespero, junto com o desejo do seu coração" Depois de analisar bem, decidiu pegar o fruto e o levou para Aslam que o plantou na nascente do rio e, depois de crescida a árvore, presenteou o menino com uma das frutas douradas para que curasse sua mãe com a condição de prometer dar fim aos anéis para que ninguém mais tivesse acesso a eles. De volta à Londres, Digory deu a fruta a sua mãe que logo ficou curada, já que era uma fruta mágica. O miolo da maçã por assim dizer foi enterrado no quintal e ao redor os anéis, onde cresceu uma árvore que um dia o vento derrubou, então o garoto já crescido fez um guarda-roupa e colocou em sua casa de verão. 
Tenho certeza que você (se tiver mais ou menos minha idade) passou a infância  toda assistindo Nárnia e sem entender com profundidade todo aquele mundo. Em O Sobrinho do Mago, pude compreender perfeitamente toda a história. Vale muito a pena ler porque apesar de ser curtinho e bem escrito, é uma história envolvente e gratificante.
Até a próxima gal, se cuidem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Moderadoras